sexta-feira, 30 de maio de 2008

A vida, o amor, a paixão

Alguém sabe o que são?
Por favor, que o escreva nos comentários, estou desejoso de o saber!!!

Vida: existência; (entre muitas outras definições)
Amor: viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos; (entre outras também)
Paixão:
sentimento excessivo; (havia outras engraçadas, como vicío dominador ou alucinação)

Alucinação. A paixão é uma alucinação. Gosto desta. A paixão cega-nos. Ela tira-nos do sério. Faz perder a noção da realidade. Tolda-nos a vista com um mundo diferente daquele a que estamos habituados.
Na maioria das vezes funciona como uma droga. Queremos sempre mais. Temos de a conseguir a todo o custo. Tem um efeito temporário (dependendo da pessoa, ou pessoas envolvidas pode demorar mais ou menos).
E depois, quando ficamos sem essa droga, quando deixamos de nos poder alimentar dela, são dores horríveis, espasmos que não conseguimos suportar. Que deixam cicatrizes profundas.

Nunca me droguei, não o penso fazê-lo. Senão de paixão. Posso drogar-me com paixão. Posso? Tenho uma pergunta melhor... Devo??

Porque eu penso. Quem está apaixonado e sofre... Quer sofrer de novo? ou... "Desta vez será diferente..."

Agora não sei, não quero saber. Digam-me vocês.

Amar. Amor é um sentimento muito mais nobre, muito mais verdadeiro, muito mais lúcido, muito mais real! Eu AMO! Os meus pais, a minha família, os meus amigos. Amar um mulher? Já amei com certeza. Voltarei a amar? Não sei. Não sei se voltarei a amar... "és louco, claro que voltas a amar!"... Pode ser que sim, mas não sei sequer se vou viver pra isso. Posso morrer amanhã num qualquer acidente....

Já sei que estou a ser pessimista. As odds estão do meu lado.

E aí chegamos à vida. Paixão, Amor, Vida.
Porque toda a vida é amor e paixão. E gira em torno do amor e da paixão. E nós amamos e nos apaixonamos e vivemos e amamos e nos apaixonamos e andamos nesta roda viva de sentimentos.

Sem amor? Mais vale nem viver...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Epitáfio

Esta é uma música dos Titãs que foi regravada pelo Tim (vocalista dos Xutos & Pontapés para quem não souber).
A música fala por ela mesma por isso vou evitar mais palavras.
A letra segue depois da música.

Carreguem no play para começar a tocar! ;)









Devia ter amado mais,
Ter chorado mais,
Ter visto o sol nascer.

Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer.

Queria ter aceite as pessoas como elas são.
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.

Devia ter complicado menos,
Trabalhado menos,
Ter visto o pôr do sol.

Devia ter me importado menos com problemas pequenos,
Ter morrido de amor.

Queria ter aceite a vida como ela é.
A cada um cabe a alegria e a tristeza que vier.

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Solidão

Sou só? És só? Estamos sós?
Que significado atribuímos nós à solidão?
"Antes só que mal acompanhado"

Tanto se pode dizer acerca da solidão. A solidão pode ser vista de diversas formas. Eu vejo-a como a falta de amigos. Para ser um bocadinho matemático, a solidão é inversamente proporcional aos amigos que se tem.

Mas amigos. Não conhecidos!! É perfeitamente possível seres uma pessoa completamente sozinha apesar de frequentares uma faculdade com mais 5000 pessoas e em que dizes "olá" e "tudo bem?" a pelo menos umas 100... E seres só.

Viveres numa cidade onde habitam mais de 100 mil pessoas e ninguém te estender a mão quando por acidente ou aselhice cais no meio do chão.

Ser só é chegares a casa e não teres ninguém à tua espera. É ser sexta-feira ou sábado à noite e não teres onde ir, com quem ir...

Viver na solidão é chegar a altura de tirares férias do trabalho e preferires ficar a trabalhar para não te lembrares que simplesmente não tens ninguém com quem possas aproveitar as férias.


Mas... há outros tipos de solidão. Há pessoas que vivem rodeada de amigos e familiares que por elas fazem qualquer coisa, ou homens que vivem com mulheres aos seus pés e que se submetem aos seus caprichos mais sórdidos.... Mas são pessoas perseguidas por terem dinheiro, serem famosas... eventualmente as duas coisas.

Como sofre uma alma só.

Eu não sou uma alma só, apenas tenho momentos em que me sinto só. Os momentos em que estamos sós, nós e o mundo, a terra, o chão... o ar, o céu... apenas nós e as nossas opiniões e as nossas crenças. Esses são os momentos em que nos encontramos e em que olhamos bem para o fundo de nós e nos reconhecemos.
"Olha ali estou eu, perdido no fundo da minha alma...!!!
Mas afinal estou ali esquecido! Que quero eu da minha vida??
Quem quero ser eu??"

As pessoas normalmente querem ser felizes. Mas a felicidade não é plena se não puder ser partilhada com alguém....
... a não solidão é o caminho para a felicidade!

Boas Amizades para todos! ;)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Per7ume - Intervalo


Música Intervalo do novo grupo Per7ume. Esta tem a participação especial do Rui Veloso. Está excelente!!! ;)



Link abaixo da letra com acordes. Os acordes foram tirados por mim. Quem tiver correcções por favor diga!
Per7ume - Intervalo (Letra e acordes)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Identidade

Este é o post que deu início a este blog...
Obrigado Sónia... Agora vou ter onde por os meus pensamentos ;)

O que somos nós senão um conjunto de recordações, sentimentos e conhecimento?

As recordações fazem de nós as pessoas que somos. Os ensinamentos dos nossos pais, a nossa experiência, a escola, aquilo a que somos sujeitos, as dificuldades e as alegrias. Tudo isto nos molda de uma maneira incrível. Umas coisas mais que outras, a umas pessoas mais do que a outras.

Os sentimentos por outro lado fazem com que por momentos deixemos de ser nós. Eles podem fazer-nos alterações momentâneas profundas da nossa personalidade. Podem fazer-nos cometer loucuras, ficar extremamente tímidos, ou submeter-nos a reacções físicas completamente estranhas.

O nosso conhecimento é o que nos leva a sermos quem somos profissionalmente e muitas vezes ajuda a construir a nossa imagem perante os outros.

Mas o que é que interessa? O que somos? O que os outros acham que somos?
Apenas cada um de nós pode responder a isso.
Eu sou uma pessoa. Sou contente com o que sou e com a minha personalidade. Contudo tenho a certeza que sou tantas pessoas diferentes como as pessoas que me conhecem e se lembram de mim.
Da mesma maneira que não há duas pessoas iguais também não acredito que haja duas pessoas que tenham uma ideia exactamente igual daquilo que eu sou. Eu sou uma pessoa diferente para cada uma delas. Para umas sou uma pessoa melhor, para outras sou uma pessoa pior. Tudo varia com os valores pelos quais cada pessoa se guia e com a pessoa que cada uma delas é.

Não se pode agradar a gregos e a troianos. Por isso nós devemos tentar sobretudo agradar a nós mesmos para sermos felizes. Em segundo lugar, e apenas se isso for possível, tentar agradar às pessoas que amamos, porque sabemos que a opinião dessas pessoas sempre contará para nós. Caso contrário não as amaríamos.

Tanta conversa filosófica para por para fora sentimentos e emoções e raiva e frustração.
Porque complicamos tanto a vida. Porque somos tão complexos?
É assim tão difícil ser feliz com o que se tem? Querer sempre mais? Se não quiséssemos mais éramos uns infelizes também.

Mas custa querer algo que só depende de nós e que não conseguimos controlar. É verdade.

É assim… é a vida.

quarta-feira, 14 de maio de 2008