quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Casais homossexuais - Casamento e Adopção

Não, ninguém aqui vai falar de adoptar casais homossexuais. A ideia é "discutir" a adopção de crianças por parte de casais homossexuais. E o casamento dos homossexuais.

Bom, alguns casais homossexuais, ou mesmo muitos deles, já vivem juntos na mesma casa no que se chama de união de facto. Da maneira que o significado do casamento (civil) foi levado aos dias de hoje, a celebração do casamento aos olhos da lei não é muito mais do que o contracto celebrado entre duas entidades (as que se casam) para terem determinados direitos, deveres, e para porventura se protegerem em caso de divórcio.

Um aparte grande, será que se o casamento não protegesse tanto ambas as partes que as pessoas se casavam tanto? Provavelmente não, mas também haveria menos divórcios, não?
"Ah e tal, então ficavam casamentos de fachada" Isso dá uma discussão enorme, não divaguemos, fica para outro dia se for do vosso agrado.

Voltando aos homossexuais, gays, lésbicas, o que vocês lhes queiram chamar. Eu acho que aos olhos da lei eles deveriam poder casar-se. Se as relações deles já quase que se assemelham a casamentos, só falta mesmo assinar no papel... Ninguém vai olhar para eles de maneira diferente por se poderem casar ou não. Acho que algumas pessoas talvez até comecem a olhar para eles com mais respeito, como pessoas capazes de assumir compromissos.

Eu, homem que gosta de estatísticas, gostaria de ver daqui a uns 10 anos a taxa de divórcio de casais homossexuais (se o casamento destes fosse permitido hoje) comparada com os casais heterossexuais. Seria algo interessante e talvez surpreendesse muita gente.

Quanto à adopção.... Assunto mais delicado a meu ver. E talvez muitas pessoas possam ficar surpreendidas com a minha opinião mas cá vai:
Eu apenas acho que ainda é cedo para que casais homossexuais possam adoptar crianças, pelo bem delas, porque pelo que observo da sociedade ela ainda não está preparada para tal. As pessoas olhariam com discriminação crianças adoptadas por casais homo, e isso iria ser prejudicial para elas. Muitas delas teriam potencial para ser mais felizes do que muitas não adoptadas e que vivem em famílias completamente disfuncionais.
O problema é que a sociedade ainda não aceita bem a homossexualidade. No meu ponto de vista é uma questão de dar tempo, como foi uma questão de tempo até se legalizar o aborto (Não digo que estou a favor. Acho que ainda não consegui formar opinião sobre a questão do aborto).
Mas neste caso estou pronto a dizer que acho que os casais homossexuais devem poder vir a adoptar crianças, mas não já. a sociedade não está minimamente preparada para isso. É necessário que as pessoas estejam um bocadinho mais open-minded para que todos consigam viver bem (minimamente bem) com isso.
A discriminação vai existir sempre, mas acho que tende a diminuir. Ainda há pessoas racistas, mas as coisas melhoraram muito. Com os homossexuais é uma questão de tempo até as coisas melhorarem... Mas isso é só a minha opinião.

Deixem a vossa, e mais sugestões para o blog.
Estou à espera do próximo pedido. ;)

domingo, 26 de outubro de 2008

Rotina e.... cenas... Whatever

Ouço muita gente que se queixa da rotina... "estou farto da rotina"... "Saia da rotina"...

Gosto sempre de ir ver definições ao dicionário.
Entre outras definições rotina tem esta: hábito de fazer as mesmas coisas ou sempre da mesma maneira;

O nosso dia pode ser mais ou menos rotineiro, mas a rotina existe sempre, por mais que se fuja dela. Senão vejamos, todos os dias acordamos (considerando que estamos vivos e salvo raras excepções de "directas"), todos os dias adormecemos. Todos os dias temos que comer para nos alimentar. Todos os dias temos que respirar para sobreviver. Todos os dias temos que pensar e tomar decisões, quanto mais não seja tomar a decisão que hoje não decido nada.

Nas férias temos as nossas rotinas e podemos considerar que a falta de rotina é uma rotina... Que confusão!!!! Rotina, rotina, rotina... A palavra já começa a perder o significado de tantas vezes que a uso.

Rotina sugere roto... muito provavelmente não tem nada a ver mas convém não ir rompendo sempre nos mesmos sítios para não causar ferida. Ou então ganhamos calo e ficamos resistentes à rotina...

E então hoje decido que não decido nada. Deixo a vida decidir por mim. Vou seguindo o meu rumo, vou para a faculdade, estudo, deixo-me levar pelas emoções, pelos meus valores. Sou o que sou. Sou a minha rotina. Ela me controla, ela me guia. Se a altero, deixo a rotina, mas logo pego outra, quanto mais não seja pelo facto de todos os dias tentar mudar alguma coisa, por mais voltas que isso dê podemos sempre considerar uma rotina.

É engraçado. A definição das palavras vai até onde as quisermos levar por vezes. Este é um dos casos. Ninguém estabeleceu um limite para o que é uma rotina. Eu defino a minha definição de rotina. Portanto se eu quiser considerar que tudo é uma rotina eu posso considerar. E por mais que tenhas a tua opinião e eu a minha podemos estar ambos certos. Nada na lei diz que a definição de rotina é: ....... Seja o que for.

Dá vontade que por vezes as coisas estivessem definidas à partida, que não tivéssemos de ser nós a defini-las. Ter uma opinião não é algo fácil. Dar uma definição nossa a algo tão complexo como a rotina não é fácil. Mas hoje tomei a minha decisão. Rotina é aquilo que eu quiser que ela seja. Então aqui vai a minha definição de rotina, eu que gosto de fazer analogias, deixo-vos com mais uma.

A vida é um comboio, com muitas carruagens ligadas. Ele pode seguir inúmeros caminhos, ou até pode andar em círculos. Nós estamos numa carruagem. Essa carruagem é a rotina. Podemos sair dessa carruagem e, por breves instantes, estar entre uma carruagem e outra, mas é perigoso e eventualmente vamos ter de passar para a outra carruagem ou então acabar por voltar para onde estávamos, nas sempre estaremos numa rotina. E mesmo que estejamos sempre a mudar de carruagem. Criamos rotinas dentro de rotinas....

Todas as coisas podem ser tão simples ou tão complicadas como as quisermos colocar. Eu tenho tendência para as complicar. De sempre meter mais e mais variáveis na equação. E a minha cabeça não pára. E não pára e não pára.

Que post confuso e cheio de... do que não interessa. De ideias perdidas. De coisas soltas. Do que é e não é e que pode ser ou talvez não. Tanto tempo sem deitar as ideias cá p'ra fora dá nisto. É como deixar uma torneira fechada muito tempo. Depois quando abrimos vem a água suja e porca, cheia de impurezas. Temos de deixar a água correr para finalmente vir a água mais limpa. Este post foi um bocado de água suja na esperança de vir água limpa que possa ser tirada com regularidade para não deixar a torneira enferrujar. Mas mesmo a água suja pode ter a sua utilidade. Sempre podemos poder tirar uma lição dela. Quanto mais não seja que não vale a pena perder 10 minutos do dia a ler as baboseiras de um qualquer blog. Ou então que vale. Mas isso já deixo ao vosso critério.

E deixo também um pedido. Como às vezes o que me falta é ter sobre o que escrever, por favor, ponham ideias acerca do que querem que fale, como querem que ponha o visual deste blog, a sua orientação. Dêem-me ideias, votem, digam de vossa justiça. Para que vos consiga dar um bocadinho de mim e vos consiga entreter ;)

Obrigado pela atenção!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Conhecer

Distinguir,
Apreciar,
Julgar,
Avaliar...

... e poR aí a fora. Gosto de ir ver ao dicionário a definição que eles dão às palavras / temas sobre os quais estou a falar.
Conhecer (e falo em conhecer alguém), é realmente tudo o que está escrito ali em cima. E é muito mais. Não falo no acto de ser apresentado. Mas no conjunto de actos que é conviver com uma pessoa, perceber a sua personalidade, o seu feitio, a sua maneira de ser.
É criar a ideia sobre uma pessoa. Como eu disse anteS noutro post, é criar uma nova identidade dessa pessoa.

Mas a ideia do post é chegar à parte em que estamos a conhecer alguém por quem estamos apaixonados. Estar apaixonado por si só é algo fantástico. Conhecer alguém por quem se está apaixonado é algo delicioso.

É óbvio que pelo caminho encontramos sempre algumas coisas que não gostamos ou que nos desagradam mas se estivermos realmente apaixonados essas coisas acabam por nos passar um pouco ao lado. É sobretudo bom reparar nas coisas boas, naqueles detalhes, tiques, jeitos, manias, maneiras dessa pessoa que ninguém repara, que não "interessam a ninguém" mas que acabam por se tornar algo magnífico.

Acredito que todos já tenhamos passado por isto. Mais ou menos intensamente, numa forma de conhecer alguém mais ou menos rápida, mais ou menos profunda... por aí a fora.

Conheçam e sobretudo apaixonem-se e conheçam :P

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Destino

Eis uma questão que merece alguma discussão e que costuma gerar controvérsia entre os povos, civilizações com diferentes culturas.

Vamos a certezas. Se o destino de cada um de nós está traçado então somos meros fantoches, bonecos. Eu simplesmente não mereço crédito nenhum (ou descrédito, quem sabe) por escrever este post, porque simplesmente era suposto fazê-lo e dizer exactamente por estas palavras.

O que é que eu acredito?

É complicado. Se pensarmos racionalmente sabemos que somos responsáveis pelos nossos actos. Nós tomamos decisões, nós fazemos escolhas todos os dias, quando mais não seja escolher que alguém irá fazer essas escolhas por nós. Chama-se a isso Liberdade.

Ouvimos no entanto muita gente dizer quando acontecem fatalidades "é porque tinha de ser". Teria? Bom, normalmente queremos pensar que sim porque as fatalidades normalmente são coisas que não se podem evitar, não estão simplesmente sob o nosso controlo. Isso talvez esteja destinado a acontecer.

Se acreditamos, se vocês acreditam numa entidade superior (se não acreditam todo este texto não servirá para nada pois nesse aspecto o destino não faz simplesmente o menos sentido na minha opinião). Perdi-me neste parêntesis e por isso volto ao assunto. Acreditando-se numa entidade superior, e eu acredito, pode-se pensar que algumas coisas tinham de acontecer. Podemos pensar nelas como obstáculos, prémios ou castigos, dificuldades, provas que temos de ultrapassar.

Não estou aqui para falar de desgraças por isso vou à parte deste assunto do destino que me interessa e que de certo modo me fascina...

Será que está predestinado que algumas pessoas cruzem o caminho das nossas vidas?

Por tudo aquilo que tenho vivido eu gosto de pensar que sim. Tanto de pessoas que se cruzaram na minha vida, como do facto de eu me ter cruzado na vida de algumas pessoas. "Então não é a mesma coisa? Se cruzou está cruzado!!" eu respondo que é uma questão de perspectiva e da influência que temos na vida dessas pessoas e que essas pessoas têm na nossa vida.

Durante toda a minha vida me tenho cruzado com pessoas muito interessantes. Algumas ainda estão presentes, outras por um motivo ou por outro acabaram por se afastar. Uma ou outra está longe mas sempre presente. Todas de uma maneira diferente, todas por motivos diferentes.

E ultimamente mais e mais pessoas cruzam o meu caminho, e todos os dias aprendo alguma coisa com elas, as ajudo ou elas a mim. E muitas vezes durante aquelas horas, dias, semanas, meses de conhecimento, de contacto mais intenso, essas pessoas fazem parte do meu dia-a-dia e me marcam de alguma maneira. Não posso dizer que de uma maneira mais forte, se de uma maneira mais fraca, mas de uma maneira diferente dos amigos de longa data. Esses um dia terão um post para eles ;)

Por isso deixo um agradecimento e uma homenagem a todas as pessoas que têm cruzado a minha vida pelos motivos mais ou menos estranhos, que se tornaram mais ou menos minhas amigas e que, por serem como são, me enriqueceram como pessoa, como ser humano ou simplesmente pelo facto de me terem feito mais fortes. A eles o meu muito, muito obrigado.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Terra

Bom, a Terra é o único planeta em que teremos algum dia a oportunidade de viver. Pelo menos na minha geração acho que será impossível. Bom, há sempre as pessoas que vivem no espaço por algum tempo, os astronautas, mas esses são um caso à parte.

Eu considero a Terra um planeta maravilhoso que nos proporciona imagens únicas, ímpares. Acho que este planeta no seu esplendor me proporcionou as imagens mais bonitas que algum dia verei.

É óbvio que tudo isto é muito relativo como sempre, porque o homem muitas vezes tem a sua quota parte na grandiosidade daquilo que vemos. Neste momento por exemplo, estou a olhar para uma paisagem que eu considero bonita. Essencialmente por se tratar de uma das alturas do dia que mais aprecio. O pôr-do-sol. Ou lusco-fusco como alguns gostaram de classificar ;) Mas esta paisagem que observo está catalisada pelas luzes brilhantes que vejo ao fundo. Reflectindo num Rio Douro magnífico e calmo.

Ainda assim. Nada como observar o sol a descer sobre o mar imenso e infinito. A reflectir toda a sua grandiosidade nas águas lisas... A toldar o céu de cores púrpuras e lilases, com um tom alaranjado....

Ou o nascer do dia, ao pé de um campo num dia de Verão onde começamos a sentir o calor a subir da terra, começamos a cheirar as flores que deslumbram a paisagem ou a ouvir o chilrear incessante das aves que nos cercam.

Já não menciono as raridades que podemos observar por esse mundo fora e que a maioria delas nunca terei oportunidade de observar sem ser por fotografias ou imagens na televisão.

Considero-me um romântico. E sem dúvida que todas estas paisagens podem puxar ao romantismo. Não necessariamente, mas se estivermos apaixonados, como conseguiremos desassociar estas imagens de um momento com a nossa cara-metade.

Amo este planeta. Ele me pôs no mundo, ele me vai guardar quando a minha alma não habitar o meu corpo. E por tudo isto, obrigado Terra!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A vida, o amor, a paixão

Alguém sabe o que são?
Por favor, que o escreva nos comentários, estou desejoso de o saber!!!

Vida: existência; (entre muitas outras definições)
Amor: viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos; (entre outras também)
Paixão:
sentimento excessivo; (havia outras engraçadas, como vicío dominador ou alucinação)

Alucinação. A paixão é uma alucinação. Gosto desta. A paixão cega-nos. Ela tira-nos do sério. Faz perder a noção da realidade. Tolda-nos a vista com um mundo diferente daquele a que estamos habituados.
Na maioria das vezes funciona como uma droga. Queremos sempre mais. Temos de a conseguir a todo o custo. Tem um efeito temporário (dependendo da pessoa, ou pessoas envolvidas pode demorar mais ou menos).
E depois, quando ficamos sem essa droga, quando deixamos de nos poder alimentar dela, são dores horríveis, espasmos que não conseguimos suportar. Que deixam cicatrizes profundas.

Nunca me droguei, não o penso fazê-lo. Senão de paixão. Posso drogar-me com paixão. Posso? Tenho uma pergunta melhor... Devo??

Porque eu penso. Quem está apaixonado e sofre... Quer sofrer de novo? ou... "Desta vez será diferente..."

Agora não sei, não quero saber. Digam-me vocês.

Amar. Amor é um sentimento muito mais nobre, muito mais verdadeiro, muito mais lúcido, muito mais real! Eu AMO! Os meus pais, a minha família, os meus amigos. Amar um mulher? Já amei com certeza. Voltarei a amar? Não sei. Não sei se voltarei a amar... "és louco, claro que voltas a amar!"... Pode ser que sim, mas não sei sequer se vou viver pra isso. Posso morrer amanhã num qualquer acidente....

Já sei que estou a ser pessimista. As odds estão do meu lado.

E aí chegamos à vida. Paixão, Amor, Vida.
Porque toda a vida é amor e paixão. E gira em torno do amor e da paixão. E nós amamos e nos apaixonamos e vivemos e amamos e nos apaixonamos e andamos nesta roda viva de sentimentos.

Sem amor? Mais vale nem viver...

terça-feira, 27 de maio de 2008

Epitáfio

Esta é uma música dos Titãs que foi regravada pelo Tim (vocalista dos Xutos & Pontapés para quem não souber).
A música fala por ela mesma por isso vou evitar mais palavras.
A letra segue depois da música.

Carreguem no play para começar a tocar! ;)









Devia ter amado mais,
Ter chorado mais,
Ter visto o sol nascer.

Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer.

Queria ter aceite as pessoas como elas são.
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.

Devia ter complicado menos,
Trabalhado menos,
Ter visto o pôr do sol.

Devia ter me importado menos com problemas pequenos,
Ter morrido de amor.

Queria ter aceite a vida como ela é.
A cada um cabe a alegria e a tristeza que vier.

O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído.
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Solidão

Sou só? És só? Estamos sós?
Que significado atribuímos nós à solidão?
"Antes só que mal acompanhado"

Tanto se pode dizer acerca da solidão. A solidão pode ser vista de diversas formas. Eu vejo-a como a falta de amigos. Para ser um bocadinho matemático, a solidão é inversamente proporcional aos amigos que se tem.

Mas amigos. Não conhecidos!! É perfeitamente possível seres uma pessoa completamente sozinha apesar de frequentares uma faculdade com mais 5000 pessoas e em que dizes "olá" e "tudo bem?" a pelo menos umas 100... E seres só.

Viveres numa cidade onde habitam mais de 100 mil pessoas e ninguém te estender a mão quando por acidente ou aselhice cais no meio do chão.

Ser só é chegares a casa e não teres ninguém à tua espera. É ser sexta-feira ou sábado à noite e não teres onde ir, com quem ir...

Viver na solidão é chegar a altura de tirares férias do trabalho e preferires ficar a trabalhar para não te lembrares que simplesmente não tens ninguém com quem possas aproveitar as férias.


Mas... há outros tipos de solidão. Há pessoas que vivem rodeada de amigos e familiares que por elas fazem qualquer coisa, ou homens que vivem com mulheres aos seus pés e que se submetem aos seus caprichos mais sórdidos.... Mas são pessoas perseguidas por terem dinheiro, serem famosas... eventualmente as duas coisas.

Como sofre uma alma só.

Eu não sou uma alma só, apenas tenho momentos em que me sinto só. Os momentos em que estamos sós, nós e o mundo, a terra, o chão... o ar, o céu... apenas nós e as nossas opiniões e as nossas crenças. Esses são os momentos em que nos encontramos e em que olhamos bem para o fundo de nós e nos reconhecemos.
"Olha ali estou eu, perdido no fundo da minha alma...!!!
Mas afinal estou ali esquecido! Que quero eu da minha vida??
Quem quero ser eu??"

As pessoas normalmente querem ser felizes. Mas a felicidade não é plena se não puder ser partilhada com alguém....
... a não solidão é o caminho para a felicidade!

Boas Amizades para todos! ;)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Per7ume - Intervalo


Música Intervalo do novo grupo Per7ume. Esta tem a participação especial do Rui Veloso. Está excelente!!! ;)



Link abaixo da letra com acordes. Os acordes foram tirados por mim. Quem tiver correcções por favor diga!
Per7ume - Intervalo (Letra e acordes)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Identidade

Este é o post que deu início a este blog...
Obrigado Sónia... Agora vou ter onde por os meus pensamentos ;)

O que somos nós senão um conjunto de recordações, sentimentos e conhecimento?

As recordações fazem de nós as pessoas que somos. Os ensinamentos dos nossos pais, a nossa experiência, a escola, aquilo a que somos sujeitos, as dificuldades e as alegrias. Tudo isto nos molda de uma maneira incrível. Umas coisas mais que outras, a umas pessoas mais do que a outras.

Os sentimentos por outro lado fazem com que por momentos deixemos de ser nós. Eles podem fazer-nos alterações momentâneas profundas da nossa personalidade. Podem fazer-nos cometer loucuras, ficar extremamente tímidos, ou submeter-nos a reacções físicas completamente estranhas.

O nosso conhecimento é o que nos leva a sermos quem somos profissionalmente e muitas vezes ajuda a construir a nossa imagem perante os outros.

Mas o que é que interessa? O que somos? O que os outros acham que somos?
Apenas cada um de nós pode responder a isso.
Eu sou uma pessoa. Sou contente com o que sou e com a minha personalidade. Contudo tenho a certeza que sou tantas pessoas diferentes como as pessoas que me conhecem e se lembram de mim.
Da mesma maneira que não há duas pessoas iguais também não acredito que haja duas pessoas que tenham uma ideia exactamente igual daquilo que eu sou. Eu sou uma pessoa diferente para cada uma delas. Para umas sou uma pessoa melhor, para outras sou uma pessoa pior. Tudo varia com os valores pelos quais cada pessoa se guia e com a pessoa que cada uma delas é.

Não se pode agradar a gregos e a troianos. Por isso nós devemos tentar sobretudo agradar a nós mesmos para sermos felizes. Em segundo lugar, e apenas se isso for possível, tentar agradar às pessoas que amamos, porque sabemos que a opinião dessas pessoas sempre contará para nós. Caso contrário não as amaríamos.

Tanta conversa filosófica para por para fora sentimentos e emoções e raiva e frustração.
Porque complicamos tanto a vida. Porque somos tão complexos?
É assim tão difícil ser feliz com o que se tem? Querer sempre mais? Se não quiséssemos mais éramos uns infelizes também.

Mas custa querer algo que só depende de nós e que não conseguimos controlar. É verdade.

É assim… é a vida.

quarta-feira, 14 de maio de 2008